A frase “O mapa não é o território” representa um dos pressupostos da Programação Neurolinguística.
As pessoas tem a impressão que essa frase veio de Richard Bandler e John Grinder, criadores da PNL, mas isso não é verdade.
A frase surgiu com um contador polonês chamado Alfred Korzybski. Na primeira metade do século 20, Korzybski pregava que, na verdade, não tínhamos um contato direto com a realidade. E, por essa razão, nosso mapa (percepção da realidade) não representaria o território (realidade).
Ele dizia que a realidade externa de uma pessoa é identificada por meio dos seus filtros mentais. Estes são o que identificam o que é relevante e o que não é relevante para criarmos nossa representação interna daquilo que vivemos.
Sua conclusão é bem razoável porque, de acordo com o modelo do átomo apresentado pela física, as coisas ao nosso redor estão repletas de vazio se forem avaliá-das em um nível subatômico.
O modelo de átomo prova que grande parte da realidade que experimentamos através dos nossos 5 sentidos é simplesmente vazia. Porém, nosso cérebro, ao interagir com a realidade, não percebe isso. Para o nosso cérebro, esse vazio simplesmente não existe.
Como percebemos a realidade?
Por meio de nossos sentimentos, experiências passadas e crenças, percebemos a realidade externa. De acordo com nossa percepção, vamos criando mapas da realidade, que são a representação interna que temos dos acontecimentos.
As pessoas são diferentes. Cada uma delas tem uma experiência de vida diferente, que as levou a criação de mapas mentais distintos.
Certamente você já ouviu falar daquela brincadeira que mostra um copo preenchido de água pela metade. Algumas pessoas vão falar que o copo está meio cheio e outras vão dizer que o copo está meio vazio.
Por meio do pressuposto de que o mapa não é território, entendemos que grande parte dos conflitos que temos com as pessoas, vem da nossa comunicação.
Às vezes, usamos o nosso mapa da realidade e não tentamos entender o mapa do sujeito. Quando entendemos isso, nossos relacionamentos melhoram.
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