Análise do comportamento: como essa avaliação auxilia a busca por resultados

A análise do comportamento pode parecer, a um primeiro momento, uma simples observação de como a pessoa se comporta em determinadas situações. As palavras corriqueiras remetem, primariamente, a algo mais cotidiano. Porém, na prática é algo muito mais intenso e aprofundado. 

A análise do comportamento avalia tanto as reações do indivíduo dentro da sociedade, quanto o seu aspecto emocional. Assim, é possível ajudar a pessoa a entender o porquê dela ser o que é e, ao mesmo tempo, fortalecer o empoderamento pessoal. Continue a leitura para entender mais sobre o assunto!

O que consiste a análise do comportamento?

O termo surgiu da tradução de Behavior Analysis que, por sua vez, vem do Behaviorismo, uma corrente da psicologia. Trata-se de uma avaliação das virtudes e vulnerabilidades, bem como das qualidades e defeitos de uma pessoa, o que permite compreender porque ela age de determinada maneira dentro da sociedade. 

Como cada indivíduo tem um histórico de vida e processa as experiências de uma forma particular, ao conhecer as suas particularidades, é possível ter um conhecimento mais aprofundado. Afinal de contas, durante a análise comportamental é levado em conta que o comportamento é resultado das influências internas (forma como a pessoa percebe o mundo) e externas, oriunda das relações familiares e meio no qual vive. 

Dessa forma, com a análise profunda, a pessoa pode ser orientada a agir com mais assertividade e, consequentemente, obter melhores resultados. É por que isso que, muitas vezes, a análise de comportamento é usada em ambientes organizacionais, nos quais a busca por produtividade são constantes e necessárias.

Por que analisar o comportamento humano é importante?

A análise do comportamento, quando individualizada, pode ajudar a pessoa a realizar mudanças em sua vida, que a permitam obter resultados mais satisfatórios. Isso vale tanto no âmbito pessoal, quanto no profissional. Também é usada para avaliar se um profissional é adequado para determinada organização e como as experiências profissionais que ele teve impactaram o seu perfil atual.

Já quando ela é feita de uma forma mais abrangente, ou seja, quando a avaliação é do comportamento de um grupo da sociedade, a análise do comportamento pode ajudar os profissionais a resolverem problemas práticos do cotidiano.

Isso auxilia, por exemplo, na compreensão de como uma população tende a se manifestar em meio a uma tragédia, ao desemprego ou até a uma decisão dos governantes. Assim, é possível saber o que esperar, para ter um plano de ação antecipado ou determinar qual o foco a ser dado em determinado projeto, por exemplo. 

Conheça as principais metodologias de análise do comportamento

Afinal, como a análise do comportamento é feita? Há várias metodologias que os espetas podem usar. Uma das mais conhecidas é a DISC. Veja a seguir.

DISC 

Considerada uma metodologia relativamente simples, é uma das mais usadas e rápidas de ser executada. Ela foi criada a partir de estudos de um psicólogo norte-americano chamado Dr. William Moulton Marston. DISC é baseada em quatro perfis de comportamento:

  • dominância;
  • influência;
  • estabilidade;
  • conformidade.

Por meio desses perfis, é possível identificar o padrão mais predominante na personalidade do indivíduo e, assim, entender o motivo de ele ter determinadas ações em sociedade. A metodologia de avaliação de comportamento pode ser usada até na avaliação do setor dos recursos humanos, para descobrir se o profissional tem o perfil desejado para uma vaga em aberto. 

STAR 

O teste STAR também é muito utilizado em entrevistas de emprego, e é feita para avaliar se o profissional tem experiência e competências para a vaga almejada. Por isso, pode ser estudado pelo próprio candidato e serve no momento de preparação para uma entrevista. 

Diferentemente da anterior, que tem como objetivo traçar um perfil, o teste STAR quer estimular o candidato a mostrar o conhecimento que possui e ver como as experiências anteriores impactaram em sua formação profissional. 

Por meio dela, o recrutador consegue, inclusive, descobrir se a experiência citada no currículo é realmente verdadeira ou não. Assim, a sigla STAR é resultante das iniciais:

  • Situação: problema que deve ser encarado;
  • Tarefa: como a pessoa precisou atuar no problema;
  • Ação: quais atitudes ela propôs para que o problema fosse resolvido;
  • Resultados: o que foi obtido diante das ações tomadas e qual o aprendizado obtido.

Dominância cerebral de Herrmann

Essa metodologia procura conhecer qual o principal comportamento da pessoa. Ela é baseada no modelo dos quatro quadrantes de Ned Herrmann. Para ele, o cérebro é dividido nas seguinte quadrantes: 

  • superior direito: que tem relação com o perfil analítico;
  • superior esquerdo: que tem relação com o perfil organizador;
  • inferior direito: relacionado ao perfil comunicativo;
  • inferior esquerdo: referente ao perfil inovador.

Para encontrar essa resposta, são feitas perguntas. Cada resposta é pontuada e a soma delas fica entre 6 e 24 pontos, da seguinte forma:

  • de 1 a 6 pontos: quadrante predominante A (lógico-matemático);
  • de 6 a 12 pontos: quadrante predominante B (organizado- analista);
  • de 12 a 18 pontos: quadrante predominante C (emocional-sensitivo);
  • de 18 a 24 pontos: quadrante predominante D (intuitivo-imaginativo).

As metodologias ajudam a compreender como a pessoa se comporta e age em determinadas situações. Assim, colaboram para que as empresas identifiquem candidatos adequados aos objetivos da organização. Afinal, isso é importante para que a instituição consiga melhorar a produtividade da equipe e, consequentemente, possa obter bons resultados.

Nesse sentido, um tipo de terapia também ajuda a entender o comportamento das pessoas. Você já ouviu falar em terapias contextuais? Saiba mais sobre elas