Comunicação: o segredo para hipnotizar pacientes com deficiência visual ou aditiva

Se você já conhece algo sobre a hipnose, em algum momento pode ter tido a seguinte dúvida: é possível hipnotizar um deficiente visual ou um surdo? Afinal, fala-se muito sobre as palavras de indução ao transe, assim como a concentração visual. A verdade é que apesar de ser um desafio, é possível hipnotizar pacientes com deficiência. 

Da mesma forma que a comunicação visual e auditiva é importante nesse processo, a comunicação sensorial também é importante. Por isso, o hipnoterapeuta precisa de saber usar da melhor maneira essa técnica. 

Neste artigo vamos explorar melhor como isso acontece e qual é o grande segredo para hipnotizar pacientes cegos ou deficientes auditivos. Confira!

Por que aprender a hipnotizar um paciente surdo ou cego?

Antes de mais nada é preciso deixar claro a importância da hipnose para todo mundo. Afinal, ela trabalha em cima de resolver traumas que podem estar prejudicando a sua vida e bem estar. Desse modo, independente de uma pessoa ter uma deficiência ou não, faz bem para ela. 

Logo, um hipoterapeuta que busca aprender a hipnotizar um paciente deficiente, consegue ajudar um número muito maior pessoas. 

Com a hipnose é possível:

  • ter mais confiança e autoestima
  • ajuda a superar traumas
  • auxilia na performance, memória, produtividade, etc
  • ajuda a tomar decisões
  • pode ajudar a se expressar melhor
  • auxilia antes de cirurgias e partos

Esses são apenas alguns dos benefícios da hipnose, que pode ser usada na medicina ou até mesmo na vida social. 

Dessa forma, aprender a hipnotizar pacientes com deficiência é uma questão de ampliar esse processo a todos.   

Como hipnotizar pacientes com deficiência auditiva 

Um paciente surdo tem um sentido sensorial bem apurado, que podemos comparar com o modo de hipnotizar pacientes autistas. Nesse caso, é preciso focar em estimular a comunicação visual e até mesmo o toque. 

Quanto mais o hipnoterapeuta investir em situações visuais e táteis, mais propenso a hipnose o  paciente ficará. Por isso, usar da linguagem dos sinais, de símbolos, fotos e do tocar o paciente é importante. 

Existem pontos do corpo que ao serem tocados deixam o paciente menos resistentes a serem hipnotizados. Conhecido como toque de dominância possibilita que o paciente seja mais aberto a aceitar as sugestões que virão a seguir. 

Quando você toca o ombro, ele já sabe que precisa ficar mais relaxado para a sessão. Combinando isso com as técnicas visuais é possível hipnotizar pacientes com deficiência auditiva sem resistência. 

Como hipnotizar pacientes com deficiência visual 

Hipnotizar pacientes com deficiência visual não é algo tão difícil, afinal, a ideia da hipnose é que ele se volte para dentro. E para fazer isso não é preciso enxergar, até porque durante as sessões muitos passam a fechar seus olhos para entrar em estado de relaxamento profundo. 

As sugestões visuais que são feitas pelo hipnoterapeuta, no caso de pacientes cegos, são interpretadas de acordo com o mapa mental de cada um.

Um exemplo, ao sugerir algo como “procure um local menos movimentado na multidão”, peça que ele procure um local seguro. Desse modo, o paciente irá visualizar em sua mente o que significa local seguro para ele. Assim, em seu lugar seguro ele passa a ter a sensação necessária para que a hipnose seja trabalhada. 

Conclusão 

Em síntese, não existe um grande segredo para hipnotizar pacientes com deficiência, seja visual ou auditiva. O que o hipnoterapeuta precisa é saber como utilizar de várias técnicas e abordagens da hipnose tradicional com esse paciente. 

Da mesma forma que cada paciente reage de uma maneira as suas sessões de hipnose, com os pacientes cegos ou surdos também é assim. Logo, é preciso que cada profissional entenda bem a necessidade de seu paciente para lhe oferecer as opções certas durante a sessão. 

Para entender melhor cada etapa da hipnose e como ela funciona, veja esse artigo sobre como hipnotizar uma pessoa.