Mesmerismo e fascinação: como funcionam essas ferramentas

Você conhece mesmerismo e fascinação? Tratam-se de técnicas que permitem ajudar o outro por meio do toque ou do olhar. De acordo com elas, é possível fazer com que a pessoa entre em equilíbrio e até em transe, sem falar uma palavra sequer.

Embora as técnicas não sejam tão populares, elas são muito usadas. Além disso, algo semelhante é feito na chamada de hipnose não-verbal, que é muito usada no tratamento de autistas. 

Conheça mais sobre o mesmerismo e fascinação e suas aplicações. 

O que são mesmerismo e fascinação?

O mesmerismo, também conhecido como magnetismo animal, foi desenvolvido em 1766 pelo médico Franz Anton Mesmer e prega que é possível curar pessoas por meio do toque. Segundo a técnica, o contato é capaz de equilibrar a energia e até levar o indivíduo ao transe. 

Dessa forma, quem aplica e transfere a energia consegue auxiliar o outro e encontrar a cura para problemas variados. Formado pela Universidade de Viena, Mesmer acreditava que várias das doenças apresentadas por seus pacientes eram resultantes da força interior deles, que estava desalinhada.

Com esse desajuste energético, a pessoa acabava apresentando e desenvolvendo sinais físicos e mentais, ou seja, os sintomas das doenças. Baseado nisso, ele começou a tratar indivíduos que tinham algum problema psicológico usando, como medicamento, grande quantidade de ferro e, na terapia, ímãs. 

Contudo, com o passar do tempo, ele descobriu que o ferro e os imãs não eram necessários. O que traria o resultado era a energia transmitida pelas mãos. Nessa época, ele se mudou para a França, onde o seu tratamento fez muito sucesso. 

Assim, podemos dizer que as principais diferenças entre o mesmerismo e a hipnose tradicional são:

  • O mesmerismo não usa ou utiliza poucas palavras para promover o tratamento, enquanto na hipnose as palavras são muito usadas;
  • Na hipnose não há o toque, enquanto no mesmerismo ele é a base do tratamento;
  • A técnica de Mesmer baseia-se na transmissão da energia, de uma pessoa para outra, para que ela seja curada, enquanto a hipnose ajuda a pessoa a encontrar a cura dentro de si.

E a fascinação? 

Enquanto o mesmerismo se baseia no toque, a fascinação foca no poder do olhar. Acredita-se que o mito grego, a Medusa, possa ser o primeiro registro do uso da fascinação como técnica de tratamento. 

Em suma, para dominar essa técnica é preciso desenvolver a concentração e aprender a fixar a atenção. Afinal, um fascinador tem como principal instrumento de trabalho o domínio do olhar.

A relação do mesmerismo com a hipnose não verbal

Agora que você já conhece o que são mesmerismo e fascinação, é hora de entender como essas técnicas se aproximam do que é chamado de hipnose não verbal. Para começar, saiba que esse tipo de hipnose pode ser usado com pessoas de diferentes idades e não faz uso de palavras. 

A intenção é atingir o emocional da pessoa com toques e gestos, algo semelhante ao que ocorre no mesmerismo e fascinação. O que faz com que essa técnica seja uma grande alternativa, para casos específicos, nos quais o indivíduo não esteja pronto para colaborar com o tratamento, é que ela não depende da ajuda da pessoa tratada. 

Com a hipnose não verbal, é possível levar a pessoa ao transe mesmo que ela não colabore. Dessa forma, podemos dizer que muito do que é aplicado no mesmerismo e fascinação é usado durante uma sessão de hipnose não verbal. 

Assim, essa técnica acaba sendo mais uma alternativa na hipnoterapia. Ela pode ser a chave para ajudar um indivíduo a se livrar dos traumas, medos e das sensações que o impedem de ser feliz e progredir em sua vida pessoal ou profissional. A energia vital passa a ser tornar uma fonte de cura.

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