Ninguém gosta de ser julgado, mas, na verdade, todo mundo acaba julgando no dia a dia. Muitas vezes, ao invés de tentar entender o que o outro está passando, a pessoa já forma uma percepção em sua mente e usa dela para embasar as suas ações. É esse tipo de atitude que é evitada ao praticar a comunicação não-violenta.
Nessa técnica de comunicação, é preciso deixar de lado o que você acha e abrir espaço para compreender o que realmente aconteceu. É necessário praticar a empatia, ou seja, se colocar no lugar do outro e compreender os sentimentos dele!
Saiba mais sobre o uso da empatia nessa técnica e como praticar a comunicação não-violenta no dia a dia.
Empatia para praticar a comunicação não-violenta no dia a dia
Para se comunicar de forma empática, é preciso usar um vocabulário livre de críticas. Se expresse e não imponha aos outros o que eles sentem com base nas suas percepções e seus julgamentos. Deixe que a pessoa mostre o que sente, o que aconteceu e porque agiu de uma forma e não da outra.
“Para praticar o processo de resolução de conflitos, devemos abandonar completamente o objetivo de levar as pessoas a fazerem aquilo que nós queremos”, disse Marshall B. Rosenberg.
Esse tipo de cuidado, na maneira de se comunicar, deve acontecer , por exemplo, desde o diálogo entre pais e filhos, até o momento de se comunicar com um amigo, colega de trabalho ou desconhecido.
Vale lembrar que a maneira como as crianças se comunicam é inspirada na forma como as pessoas, que estão perto dela, dialogam. Assim, ao praticar a comunicação não-violenta no dia a dia, a família ensina os pequenos a interagirem com o outro de uma forma mais assertiva. Isso sem contar que, dessa forma, o ambiente familiar fica mais harmonioso.
A comunicação não-violenta, que também é chamada de comunicação empática, deve ser praticada diariamente. No começo, pode parecer uma alteração difícil. Contudo, com o tempo, é possível mudar e colher os frutos disso.
Exemplo de comunicação não-violenta
Para ficar mais fácil de compreender como praticar a comunicação não-violenta no dia a dia, vamos mostrar alguns exemplos.
Exemplo 1: atraso para a reunião.
“Nossa João, você realmente não tem responsabilidade, sempre se atrasa”. Na comunicação não violenta, poderia falar assim, por exemplo: “Tudo bem com você? Teve algum imprevisto?”.
Como você viu, na primeira maneira a pessoa julgou a atitude da outra e formou uma opinião, o que fez com que a acusasse. Enquanto ao praticar a comunicação não-violenta no dia a dia, se preocupou em saber as dores do outro.
Exemplo 2: documentação
“Este ofício está horrível. Faltam muitas informações!”. Na comunicação não-violenta poderia falar, por exemplo: “Está com dificuldades de encontrar todas as informações para a redação?”.
Exemplo 3: toalha molhada em cima da casa
“Eu já disse que o lugar de toalha molhada não é em cima da cama”. Uma frase dessas poderia começar uma grande briga.
Já na comunicação não-violenta, o mesmo poderia ser dito, nesse caso, mostrando o que você sente. Por exemplo: “Olha, para mim é muito complicado chegar em casa e encontrar a cama toda úmida, por causa da toalha molhada. Eu me sinto frustrada. Será que você poderia evitar isso?”
Dicas para praticar a comunicação não-violenta
- Veja o que está acontecendo sem julgar;
- Não permita que os seus pensamentos e conclusões precipitadas se sobreponham ao que realmente aconteceu;
- Afirme o que sente quando você realiza determinada observação;
- Nomeie os sentimentos;
- Identifique as necessidades que trazem esses sentimentos à tona
- Realize pedidos concretos para que a sua necessidade seja identificada.
Para tudo isso, é indicado desenvolver a resiliência e o autoconhecimento. Isso é importante, por pode também ajudar no mundo dos negócios e a hipnoterapia pode ajudar. Veja como a hipnose corporativa é aplicada em empresas.