Pode parecer estranho pensar que uma pessoa tenha atitudes que prejudiquem a si mesma. No entanto, o comportamento de autodestruição, muitas vezes, é tão involuntário, que a pessoa sequer nota.
O problema é que esse tipo de atitude pode impedir a felicidade, dificultar avanços na vida e até limitar a evolução de carreira. Por isso, é importante que quem tem tendência à autodestruição procure meios de mudar esses hábitos.
Conheça alguns exemplos nos quais as pessoas podem apresentar um comportamento autodestrutivo e veja se você também está passando por isso.
O que é autodestruição?
Todo comportamento que prejudica a própria vida ou saúde pode ser considerado um exemplo de autodestruição. Isso envolve desde os pensamentos autolimitantes, até os casos extremos, nos quais a pessoa chega a cometer a automutilação e/ou o suicídio. De fato, a pessoa nunca quer realmente se autodestruir, mas sim cessar a dor ou buscar um prazer imediato e, por isso, acaba tendo comportamentos de autodestruição. No caso do suicídio, em específico, a pessoa não quer morrer, mas sim acabar com a dor emocional.
Nesse contexto, a autodestruição ocorre não apenas quando o indivíduo tenta tirar a própria vida, mas também quando ele, por exemplo, prejudica a sua saúde por meio de hábitos nocivos ou vícios. Tudo isso acontece de forma inconsciente. A pessoa não raciocina sobre o que está fazendo. Ela apenas age.
Embora a autodestruição possa fazer parte da vida de qualquer pessoa, é importante saber que, muitas vezes, ela está associada a doenças mentais. Dentre elas o transtorno de borderline e a esquizofrenia.
Por isso, é necessário procurar um tratamento, caso você identifique comportamentos autodestrutivos em si mesmo ou conheça alguém que está passando por isso. Esse acompanhamento ajudará a evitar que as ações de autodestruição se intensifiquem e que possam chegar a casos extremos.
5 exemplos de situações em que a tendência à autodestruição está presente
Nunca faz o que quer por achar que não merece
Você tem muita vontade de comprar fazer uma viagem, começar um novo curso ou realizar qualquer outros sonho. Embora tenha condições financeiras para que isso seja realizado, acaba sempre deixando para depois.
É como se algo dentro de você dissesse que você não merece aquilo ou que a sua felicidade não é importante. Por mais condições que tenha, o seu pensamento o limita e impede que você busque pela felicidade. Esse é um comportamento autodestrutivo que, muitas vezes, não é notado.
Adia todos os projetos pessoais
Sem perceber, você realmente acredita que não merece conquistar nada. Por isso, sempre que está perto de realizar algo para si mesmo, se compromete com outra coisa. É como se você, sem perceber, começasse a arrumar desculpas para fugir da própria felicidade.
Vamos supor, por exemplo, que você sonhe em publicar um e-book e decida escrevê-lo. No entanto, antes de digitar as primeiras linhas, resolve fazer um curso de redação. Quando termina, decide que precisa ler um livro com dicas para escrever o melhor e-book do mundo e, assim por diante. Cada vez que você está perto de dar o primeiro passo, encontra algo para colocar na frente dele, ou seja, se autossabota.
Não comemora as próprias conquistas
Quem age com autodestruição, sempre que alcança o sucesso tenta negar o que conquistou. Não importa se a pessoa conseguiu encontrar a cura para uma doença ou até recebeu o prêmio Nobel. Dentro dela, ela se sente tão inferior que rejeita elogios e vê as suas glórias com descaso. Tudo isso, de forma inconsciente.
Abandona os pequenos prazeres
Gastar tudo o que ganha sem precisar ou se endividar para adquirir itens supérfluos são dois exemplos de atitudes nocivas. Por isso, muita gente procurar orientação sobre como controlar os gastos e ter uma vida financeira mais saudável.
No entanto, pessoas com comportamentos autodestrutivos se apegam tanto a isso, que param de aproveitar a vida. A desculpa delas é “poupar”. Sem perceber, passam a se culpar por terem gastado um pouquinho a mais para tomar um café com chantilly ou deixam de comer o seu doce favorito, achando que “podem viver sem isso”.
Esse tipo de atitude é tomada mesmo quando a pessoa não tem nenhum problema financeiro e poderia levar uma vida mais prazerosa. É como se ela usasse o fato de ter uma rotina financeira saudável para se punir e coibir pequenos prazeres da vida.
Consumo de substâncias nocivas
A ingestão de substâncias nocivas, como o uso de drogas ou bebidas, também é um comportamento de autodestruição. No começo, a pessoa procura por um relaxamento e algo que leve a um alívio imediato de suas ansiedades, aflições e angústias. No entanto, ela se torna incapaz extinguir o problema e torna-se uma viciada.
Como superar um comportamento autodestrutivo?
Saber que tem esse comportamento autodestrutivo e entender a importância da mudança é o primeiro passo. Depois disso, é preciso procurar a origem de tudo isso. Por que a autodestruição acontece?
Ela pode ser o resultado de um trauma ou até de crenças limitantes, que foram formadas desde a infância. Por isso, a busca pelo autoconhecimento se faz necessária nesse processo de mudança. É preciso entender o que está acontecendo consigo mesmo para que as atitudes e ações podem ser alteradas.
Tanto a identificação da causa, ou seja, o gatilho emocional que faz com que a pessoa desenvolva comportamento de autodestruição, quanto o autoconhecimento podem ser conquistados por meio da hipnoterapia.
Com a ajuda do tratamento com a hipnose, também é possível descobrir quais são os sonhos e objetivos e aprender a traçar caminhos para conquistá-los, sem que crenças limitantes atrapalhem. Dessa forma, a hipnoterapia ajuda a:
- transformar as crenças limitantes em crenças fortalecedoras;
- adquirir autoconfiança;
- desenvolver o amor próprio;
- ressignificar as experiências traumáticas;
- controlar as emoções;
- conquistar o desenvolvimento pessoal.
Dessa forma, a hipnoterapia ajuda a pessoa a identificar ações de autodestruição e inibi-las. Assim, ela pode buscar pela felicidade e realização dos sonhos existentes, sem que as crenças limitantes impeçam.
Você está passando por isso? Acha que crenças limitantes podem estar impedindo a sua felicidade? Veja dica de como transformá-las em fortalecedoras.