O câncer no sangue é popularmente chamada de leucemia. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a doença causa aproximadamente 6300 mortes por ano no Brasil. Por aqui, ele é considerado o 9º tipo de câncer mais comum entre homens e o 11º entre as mulheres. Além disso, cerca de 10.810 novos casos de leucemia são diagnosticados anualmente.
Novos casos são diagnosticados todos os anos. Os sinais clínicos são variados e precisam de tratamento. Além dos medicamentos, a hipnoterapia pode ajudar a tornar o processo menos traumático para o paciente. Saiba mais no artigo a seguir e, em caso de dúvidas, utilize o campo dos comentários que tentaremos te responder o mais breve possível!
O que é leucemia?
A medula óssea, popularmente chamada de tutano, fica dentro dos ossos e é a responsável por produzir as seguintes células que compõem o sangue:
- glóbulos brancos (leucócitos);
- glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos);
- plaquetas.
Para isso, ela tem células precursoras e algumas que ainda não atingiram a maturidade. No entanto, quando uma célula dessas sofre mutação, ela passa a não agir como deveria e torna-se uma célula cancerosa.
Essa célula consegue permanecer no organismo por mais tempo do que as células saudáveis e também se multiplica com maior velocidade. Dessa forma, ela acaba ocupando o lugar das células saudáveis e prejudicando a saúde da pessoa acometida.
Como a medula fica cheia de células que não funcionam direito, ela acaba não tendo a produção suficiente dos demais componentes do sangue. Com isso, a quantidade de glóbulos vermelhos presentes no corpo da pessoa acometida torna-se inferior à necessária. O resultado é uma anemia profunda, que leva a pessoa a apresentar sinais clínicos como, por exemplo:
- fadiga;
- falta de ar;
- palpitação;
- dor de cabeça.
Além dos glóbulos vermelhos, a produção dos glóbulos brancos também é afetada. Isso resulta em queda da imunidade, o que deixa a pessoa mais suscetível a infecções. Por fim, a queda da produção de plaquetas leva a sangramentos no nariz e gengivas, por exemplo.
Como é o tratamento?
O tratamento da leucemia varia muito, pois a doença pode se manifestar em diferentes formas. Além disso, o médico leva em consideração a idade, se o diagnóstico foi feito no início da doença ou é tardio e até a existência (ou não) de outros problemas de saúde.
No geral, o objetivo do tratamento é destruir as células cancerígenas para que as saudáveis possam voltar as ser produzidas. Para isso, é possível realizar a quimioterapia, além de dar outros suportes ao paciente.
Dentre eles, medicamentos para controlar infecções oportunistas, hemorragias e demais sinais clínicos. Além disso, pode ser realizado o transplante de medula óssea, que visa colocar uma medula saudável no lugar da com problema.
No entanto, antes da realização do transplante, além de encontrar um doador compatível, o paciente precisa receber altas doses de quimioterapia e radioterapia. Isso se faz necessário para que as células com problema sejam mortas e as saudáveis possam ocupar o lugar delas.
O que é hipnose e como ela pode ajudar?
A hipnose clínica já é usada no tratamento de diversas doenças, inclusive da leucemia. Nesse caso, ela ajuda no controle da dor e na diminuição dos efeitos colaterais do tratamento como, por exemplo, a náusea.
A hipnoterapia também pode ser usada para ajudar o paciente em sua recuperação emocional. Afinal, receber um diagnóstico de câncer nunca é fácil. É comum que os medos e angústias deixem as pessoas aflitas e, por meio da hipnose, é possível controlar esses sentimentos indesejados. Dessa forma, o doente fica menos ansioso para receber o tratamento.
Além disso, a hipnose pode ser útil também na ressignificação mental e tratamento de crenças limitantes que, muitas vezes, fazem com que o doente recuse o tratamento.
As crenças limitantes podem atrapalhar não apenas no caso da leucemia, mas em todas as áreas da vida. Desde o desenvolvimento pessoal ao profissional. Veja como elas podem ser trabalhadas por meio da hipnoterapia e transformadas em crenças fortalecedoras.