É perfeitamente normal que quando a pessoa seja exposta a uma situação adversa e intensa, como, por exemplo, ao sofrer um acidente de carro, o medo de morrer apareça. Afinal, a situação realmente colocou a vida em risco e, evidentemente, não foi programada.
No entanto, há casos nos quais o medo da morte aparece a todo momento. A pessoa passa a deixar de fazer atividades simples ou até deixa boa parte do seu tempo para pensar e viver isso.
É como se o indivíduo vivesse em um estado constante de apreensão e angústia que, quase sempre, o impede de fazer atividades rotineiras. Quando isso é intenso e descontrolado, é preciso procurar tratamento. Afinal, não é saudável que a pessoa deixe de viver por medo da morte. Descubra o que pode desencadear o medo de morrer e como isso pode ser tratado.
O que é o medo?
Medo é uma sensação desencadeada quando um perigo é identificado. Naturalmente, ele causa ansiedade e impede que a pessoa aja. Se você for pensar racionalmente o medo até ajuda o ser humano a permanecer vivo.
Afinal, pelo medo de se queimar a pessoa não pula uma fogueira. Isso evita que se fira. Também pelo medo de ser atropelado o indivíduo espera o sinal de trânsito indicar que está seguro para ele atravessar a rua, por exemplo.
Em suma, ele faz parte da sobrevivência, desde que seja proporcional ao que está acontecendo. Atualmente, muito se fala em medo do coronavírus. Afinal, o microrganismo, ainda pouco conhecido com a ciência, está no ambiente e nas pessoas.
Como não há uma medicação específica, o medo de adoecer acabou tomando conta de muitos. O medo da morte devido à Covid-19 se tornou praticamente coletivo e desencadeia um pico de ansiedade. No entanto, quando a situação da pandemia for controlada e as pessoas forem vacinadas, esse medo de morrer deverá desaparecer, pelo menos para a maior parte dos indivíduos.
Medo de morrer: por que o temos?
O medo de morrer, inicialmente, pode ser explicado pelo fato de que todo mundo sabe que um dia isso vai acontecer. No entanto, quando isso é mais intenso, pode ter outras origens. Uma delas é religiosa.
Se a religião transmitir a ideia de que a morte é punitiva e muito assustadora, há mais chances da pessoa desenvolver um medo de morrer extremo.
Há também quem tenha medo da morte por deixar uma pessoa que depende dela sozinha. É o caso, por exemplo, de uma mãe solo, que tem um filho pequeno e não conta com nenhum parente próximo. Comumente, o medo de morrer é mais intenso pelo receio de deixar a criança desamparada.
Há ainda as pessoas que têm medo da morte por não saberem o que irá acontecer, se há uma vida ou uma continuidade. E essa insegurança faz com que fiquem angustiadas. Dessa forma, entende-se que o medo da morte possa vir de:
- um sentimento de ansiedade, ou seja, um sintoma de quem sofre com crise de ansiedade;
- uma fobia e, nesse caso, a causa da ansiedade. Nesse caso, recebe o nome de tanatofobia.
10 sinais frequentes de quem tem medo de morrer
As manifestações podem aparecer quando a pessoa pensa na possibilidade de morrer ou de alguém próximo falecer. Quando a pessoa tem a fobia, ela pode manifestar sinais clínicos como, por exemplo:
- sudorese;
- taquicardia;
- calafrios;
- náuseas;
- boca seca;
- falta de ar;
- pressão baixa;
- dormência e formigamento;
- agitação;
- dor de cabeça.
Outros medos comuns
Além do medo de morrer, há diversas outras fobias que podem ser desenvolvidas. Conheça 3 das mais frequentes.
Medo de avião
Algumas pessoas não conseguem viajar de avião e têm o que é chamado de aerofobia. No entanto, o medo de voar pode ser consequência de outras fobias. É o caso, por exemplo, da claustrofobia (medo de ficar em local fechado) ou do medo de altura.
Além disso, a fobia de avião também pode ter sido consequência de uma experiência traumática como quando, por exemplo, a pessoa fez uma viagem com uma turbulência extrema.
Há ainda casos nos quais o indivíduo perdeu alguém querido em um acidente aéreo ou simplesmente acompanhou o noticiário sobre um grande acidente de avião, quando era criança, e cresceu relacionando o avião a algo ruim e perigoso.
Medo de altura
A acrofobia é o nome dado quando o medo de altura é exagerado. Por exemplo, a pessoa está em um apartamento do sexto andar e não consegue nem chegar perto da janela. Isso acontece, mesmo sabendo que não há riscos e que o local é totalmente seguro.
Quando o medo de altura é intenso a esse ponto, a pessoa pode até ter um ataque de pânico, caso seja colocada perto da janela ou em outra situação na qual fique exposta à altura.
Medo de elevador
Embora a fobia de elevador possa ser consequência de uma experiência ruim com esse meio de locomoção, comumente ela está ligada a outra fobia. É o caso, por exemplo, de quem tem medo de altura ou tem claustrofobia (medo de ficar em local fechado).
Como a hipnoterapia pode te ajudar a superar o medo da morte?
Para superar o medo de morrer é preciso encontrar a origem do problema. Afinal, o que faz a pessoa ficar tão insegura a ponto de estar, o tempo todo, preocupada com a morte? A hipnose pode ajudar o indivíduo a encontrar o que desencadeia essa angústia.
Uma vez que isso é descoberto, é possível ressignificar a origem do problema seja ela traumática ou vinda de uma crença limitante. Para que tudo isso seja realizado, o hipnoterapeuta irá avaliar o quadro e identificar a melhor abordagem Dentre os benefícios que podem ser conquistados com o uso da hipnose em relação ao medo de morrer está o controle da ansiedade. Sabia como a hipnose consegue alterar a fisiologia e provocar reações ao ser humano clicando aqui.