Neurociência e tecnologia: como elas tem se unido em prol da evolução

Neurociência e tecnologia se completam em diversos campos, como o do desenvolvimento da aprendizagem e até da justiça. 

Ao mesmo tempo em que as descobertas científicas, que envolvem o cérebro e as associações neurais, ajudam no desenvolvimento de técnicas de ensino mais eficientes, o uso constante de tecnologia e o fluxo de informações contínuo e crescente obriga o cérebro a funcionar de uma forma diferente.

Assim, essa interação entre a neurociência e tecnologia acaba influenciando em aspectos humanos e sociais. Quando bem usadas, as descobertas científicas podem ajudar a nortear o desenvolvimento tecnológico, de forma que ele caminhe em busca de melhor qualidade de vida e benefício para a sociedade como um todo.

Quer saber mais sobre essa relação e como elas se conectam? Continue a leitura para descobrir!

Neurociência e tecnologia: como elas se conectam?

Em um determinado momento da história, o desenvolvimento do cérebro humano passou a ser estudado até chegar ao conceito do que se conhece como inteligência artificial (IA). Por meio dela, a tecnologia imita ou simula a inteligência humana e, dessa forma, permite que os sistemas tomem decisões de forma independente.

Assim, com o uso do que é descoberto pela neurociência, a tecnologia consegue criar maneiras de multiplicar a capacidade racional humana, com a ajuda de programas e máquinas. 

É o que acontece, por exemplo, em um software de gestão, que é usado em empresas, e ajuda o gestor na tomada de decisão. O próprio programa oferece alternativas de resolução de problemas, que otimizam a tomada de decisão e colaboram para que ela seja mais rápida e assertiva. 

Hoje, essa rapidez em analisar dados e decidir o melhor caminho é fundamental para o crescimento empresarial dos mais variados setores. A inteligência artificial, que é baseada na interação da neurociência e tecnologia, permite que as instituições se adequem às necessidades do mercado competitivo, aproveitem oportunidades de negócios e se destaquem no meio. Isso é possível porque esses programas foram desenvolvidos de forma que consigam: 

  • ter bons modelos de dados, fazer a classificação deles, além da análise;
  • reunir dados de diferentes áreas da empresa e obter uma visão panorâmica do negócio;
  • permitir um processamento rápido e eficiente.

Esse é apenas um dos exemplos de como a junção entre neurociência e tecnologia pode interferir no dia a dia das pessoas. Se você começar a reparar em sua rotina, vai notar que é muito impactado por todas essas descobertas científicas, diariamente, sem notar. 

Como essa aliança podem impactar o dia a dia?

Essa união da neurociência e tecnologia impacta em seu dia a dia. Descubra algumas formas em que isso é mais visível.

Na inteligência artificial

Além do exemplo dos softwares de gestão, é possível citar também o uso do smartphone. No seu dia a dia, você recebe recomendações personalizadas, resultados de pesquisa relevantes e sugestão de notícias para ler, de acordo com o seu perfil. Tudo isso envolve inteligência artificial. O mesmo acontece com:

  • controle de estoque de produtos nas empresas por meio de softwares;
  • desenvolvimento de carros inteligentes, ou seja, veículos que se locomovem sem a necessidade de um motorista;
  • possibilidade de reconhecimento facial em aplicativos, controle de entrada de pessoas em condomínios, entre outros, visando a segurança;
  • criação de casas inteligentes, que combinadas à internet das coisas levam mais conforto e comodidade ao morador; 
  • atendimento ao cliente por meio de chatbot;
  • análise de comportamento do consumidor para que seja possível o desenvolvimento de estratégias de venda mais eficientes.

Redefinindo rumos da justiça

Além de interferir no desenvolvimento da tecnologia, a neurociência também ajuda na área criminal. Compreendendo melhor o cérebro, fica mais fácil entender as ações dos criminosos, o que eles pretendem e quais os próximos passos podem dar.

Isso ajuda em investigações, a traçar perfis de criminosos e até a descobrir quais serão as suas próximas ações, de forma que as autoridades competentes consigam, por meio do perfil psicológico, capturá-lo mais rapidamente.

No ensino e aprendizagem

Por meio da neurociência cognitiva é possível compreender as capacidades mentais do ser humano como, por exemplo:

  • pensamento;
  • aprendizado;
  • inteligência;
  • memória;
  • linguagem.

Com base nisso, é possível compreender como as pessoas adquirem conhecimento e processam as informações. Dessa forma, as instituições de ensino e profissionais do setor podem adotar maneiras diferentes de ensinar. Assim, elas podem se adequar melhor a um determinado grupo ou idade, buscando sempre a eficiência,

Resumidamente, sempre uma descoberta da neurociência é feita, melhorias para a sociedade como um todo são conquistadas. Contudo, para que isso fosse possível, o estudo começou a muito tempo e os desafios ainda não pararam.

Conheça mais sobre a história da neurociência e como os avanços foram determinantes para a sociedade como conhecemos hoje.