Dor de cabeça: a hipnose pode tratar a enxaqueca?

Você precisa tratar a enxaqueca ou a dor de cabeça? Muitos não sabem, mas existem diferenças entre os dois termos. 

Tecnicamente, a dor de cabeça pode ser chamada de cefaleia e a enxaqueca é um tipo de cefaleia

Assim, podemos falar que toda enxaqueca é uma dor de cabeça, mas nem toda dor de cabeça é um enxaqueca. Essa identificação será importante na hora de determinar o tratamento, para minimizar o desconforto. 

Por falar em como tratar a enxaqueca, você sabia que existem várias formas? Além dos famosos remedinhos, há terapias alternativas, como a da hipnose. Pode ser uma boa ideia para o seu caso, não é? Saiba mais e veja como se livrar de uma vez por todas da dor de cabeça!

Tratar a enxaqueca ou a dor de cabeça? 

A primeira coisa a ser feita é entender melhor quando podemos falar que a pessoa tem cefaleia e quando o nome dado pode passar a ser enxaqueca. No geral, a cefaleia pode ser dividida entre tensional e salvas.

Dor de cabeça tensional

A dor de cabeça tensional geralmente é fraca ou moderada. Ela dá a sensação de cabeça apertada, pesada ou pressionada. Embora incômoda, não impede que você cumpra com as atividades do dia. São consequentes da ansiedade, depressão e estresse. 

Cefaleia em salvas

Já a cefaleia em salvas aparece de um lado só ou na região dos olhos. No geral, a pessoa sente uma dor intensa durante a noite, que passa em poucos minutos ou algumas horas. 

Há pessoas que apresentam também:

  • Lacrimejamento;
  • Olhos avermelhados;
  • Pálpebra caída;
  • Congestão nasal.

Esses casos estão ligados a problemas na região do hipotálamo e pedem uma investigação mais a fundo.

Enxaqueca

Por fim, vem a enxaqueca, que é uma cefaleia crônica, que no geral começa com dor acompanhada de latejamento. A intensidade aumenta aos poucos.

Algumas pessoas apresentam também outros sintomas como visão turva, fonofobia (aversão ao som) e fotofobia (aversão à luz). Já outras, passam a ver pontos luminosos e têm náuseas e vômitos.

As causas se alteram e, por isso, a melhor forma de tratar a enxaqueca pode variar de acordo com cada caso. Dentre os agravantes que já são conhecidos estão: 

  • Alterações hormonais;
  • Alimentação incorreta ou sem horário;
  • Atividade física em excesso;
  • Excesso de café. 

Existem também pessoas que sentem alterações na intensidade da crise quando ingerem alguns tipos de alimentos como:

  • Queijos;
  • Chocolate;
  • Frutas cítricas;
  • Adoçante;
  • Alimentos gelados;
  • Alimentos gordurosos.

No geral, as crises de enxaqueca duram entre quatro horas e três dias.

Diferença entre cefaleia primária e secundária 

Agora que você já conhece melhor a diferença entre dor de cabeça e enxaqueca, é importante saber um pouco mais sobre cefaleia primária e secundária. Isso ajudará a compreender melhor as formas de tratar a enxaqueca ou a dor de cabeça, bem como as alterações na forma de vida que possam ser necessárias. 

Os tipos de dor de cabeça são variados, mas eles podem ser separados nesses dois grandes grupos. É chamada de cefaleia primária aquela que não é sintoma de uma doença que está instalada no organismo. A dor de cabeça pode ser momentânea e não ser ligada a nenhuma outra doença.

Já a cefaleia secundária é consequência de uma doença que está instalada no corpo. Esta, por sua vez, pode ser simples ou muito grave. Dentre as principais fontes de cefaleias secundárias estão: 

  • Tumor cerebral;
  • Desidratação;
  • Aneurisma cerebral;
  • Sinusite aguda;
  • Trombose na região cerebral;
  • Concussão;
  • Otite;
  • Problemas dentários;
  • Encefalite
  • Arterite; 
  • Glaucoma;
  • Gripe;
  • Ataques de pânico, entre outros.

O que leva a dor de cabeça a começar? 

Muitas vezes, além de tratar a enxaqueca ou dor de cabeça, é indicado identificar o gatilho. O que faz a cefaleia ter início? 

Confira algumas das causas mais frequentes e identifique se não é isso que leva você a ter dores de cabeça. 

Estresse

Períodos da vida de mudança extrema, seja no trabalho ou pessoal, podem ativar quadros de cefaleia. O estresse gerado pela adversidade libera adrenalina e cortisol. Esses hormônios são responsáveis por um aumento da frequência cardíaca. 

Calor intenso 

O clima também tem influência nesse processo. Dias muito quentes facilitam a desidratação, o que leva a um distúrbio metabólico. A dor de cabeça é consequência. 

Noites mal dormidas

Crises de insônia podem fazer com que a produção de melatonina, hormônio produzido na glândula pineal, diminua. A queda desse hormônio frequentemente está associada ao início de crise de enxaqueca. Isso sem contar que quem dorme menos tende a sofrer mais com estresse.

Como tratar a enxaqueca

No geral, o tratamento é medicamentoso, com o uso de analgésicos para controlar as crises. Além disso, o médico pode solicitar mudanças na rotina, como alimentação equilibrada e com horário, boas noites de sono e a prática moderada de exercícios. 

É preciso também identificar os gatilhos que provocam a dor de cabeça. Ao tratar a enxaqueca, é necessário procurar formas de não desencadear novas crises. 

Se o estresse leva a pessoa a ter uma nova crise de enxaqueca, por exemplo, é necessário procurar alternativas. Dentre elas, hábitos de vida saudáveis, prática de yoga e hipnose. 

Hipnose para tratar a enxaqueca

A hipnose pode ser usada como tratamento complementar ou para a prevenção de crises. Ela é usada para tratar o emocional, diminuir quadros de ansiedade e estresse.

Além disso, ao trabalhar com o inconsciente, é possível ensinar a pessoa a lidar melhor com as adversidades diárias. Isso é essencial para tratar a enxaqueca e evitar gatilhos. 

A hipnose também pode ser usada para melhorar as noites de sono e evitar que noites mal dormidas desencadeiam quadros de enxaqueca. Saiba mais sobre problemas com insônia e como a hipnose pode ajudar