Entende-se que o apego é uma maneira de um indivíduo manter proximidade de algo ou de alguém que seja importante para ela. Essa pessoa, a qual o indivíduo é apegado, supre alguma necessidade ou deficiência emocional que o indivíduo tenha.
Esse tipo de relação pode ser formada desde a infância. Dependendo da forma como a criança se relaciona com a mãe ou com a pessoa que cuida, por exemplo, ela desenvolve esse apego. Ou seja, ela se identifica e se liga àquela pessoa que supre as necessidades diárias.
Esse mesmo processo pode ser levado para a vida adulta. O problema é que nem sempre o apego é algo saudável. Às vezes, ele resulta em sofrimento e, quando isso acontece, é preciso mudar. Continue a leitura e saiba mais!
Quais os tipos de vínculos e por que nos apegamos tanto?
A busca por segurança e complementação de necessidades e sentimentos vem desde a infância. Na vida adulta, isso continua. Escolhemos pessoas mais próximas no trabalho, por exemplo, com as quais chegamos a dividir informações pessoais.
Tudo isso graças à busca pela adaptação ao meio. Em uma relação amorosa, o vínculo também acontece. Contudo, nesse caso, é devido a uma identificação natural, também chamada de afinidade.
Seja como for, a formação de vínculo é algo natural e faz com que as pessoas se sintam vivas. O ser humano não sobrevive sozinho, o que faz com que o vínculo ou o apego seja algo vital. Contudo, há uma classificação dos tipos de apegos.
O chamado apego seguro é quando a pessoa se sente feliz tanto com a relação mais íntima, quanto com a independência. Quando a separação ocorre, a pessoa entende como algo natural.
Há também o apego evitante, no qual a pessoa sente que não precisa de relações sociais mais íntimas e se recusa a aprofundar vínculos. Por outro lado, no apego ambivalente há uma grande busca por um grande nível de intimidade.
O problema é que, com isso, a dependência emocional se torna extrema e a insegurança de uma ou das duas partes, faz com que a pessoa passe a questionar o seu próprio valor.
Por fim, há o chamado de apego desorganizado. Ele é assim classificado quando embora a pessoa tenha vontade de estabelecer laços profundos com outra, ela tem dificuldade. No geral, esses indivíduos não acreditam que as intenções do outro são boas.
Como identificar que o apego é algo ruim
Quando o apego é tão exagerado que chega a afetar o equilíbrio mental da pessoa, é hora de procurar ajuda. Buscar o autoconhecimento, entender a própria importância e mudar essa sensação de angústia são atitudes importantes. Há vários sinais que podem indicar que um apego é ruim. Veja a seguir alguns exemplos.
- A sua relação é tão intensa com uma pessoa, que acaba prejudicando o relacionamento familiar, no trabalho ou com amigos;
- Você passa a manter a proximidade com o outro apenas para satisfazer o seu egoísmo e não porque realmente deseja;
- Tenta tornar a relação mais saudável e com limites, mas sempre falha;
- Vê o outro apenas como alguém que pode fazer favores;
- Só de pensar em perder a companhia da pessoa, sofre e tem sentimentos de pânico;
- Não consegue nem imaginar viver sem o outro;
- Só participa de uma atividade se a outra pessoa estiver presente e deixa de ir ao que antes gostava, só para não se sentir só;
- Briga por qualquer coisa, sem real necessidade, com frequência;
- Tem um comportamento inseguro e isso vem prejudicando a sua vida;
- Compete com o outro e se pergunta quem ama mais;
- Deixa os amigos de lado para viver apenas uma relação, pois não consegue desapegar;
- Muda corte de cabelo, estilo de roupa ou qualquer outro item do visual, sempre pensando em agradar o parceiro;
- Finge interesse em algo, só para ficar ao lado da pessoa;
- Não se empolga com nenhum plano, se a pessoa não estiver incluída;
- Leva o companheiro a eventos nos quais ele não deveria estar presente, como em evento no trabalho ou reunião de amigos;
- Está disposto a desistir de tudo o que gosta só para não perder a companhia do outro.
Como a hipnose pode ajudar a desapegar de alguém
Quem quer alterar esse apego nocivo e ter uma vida mais tranquila e independente, pode recorrer à hipnose. Nas sessões, é possível mudar a forma como a pessoa vê o relacionamento e a importância que ele tem na vida dela.
Além disso, quando essa dependência causa sofrimento, é possível ressignificar a origem desse apego nocivo e reaprender a criar vínculos, sem sofrer. Sem contar que, por meio da hipnose, é possível conquistar autoconhecimento e mais segurança, o que ajudará a mudar a maneira como se relaciona com as pessoas.
De qualquer forma, quem prejudica a própria vida por causa do outro precisa de ajuda. A hipnose poderá colaborar para diminuir o sofrimento e a melhorar a qualidade de vida. Ela também pode ser usada para superar uma traição. Saiba mais neste outro artigo do nosso blog.