Você sabe o que é hipnose? Há séculos, ela está envolta em mitos e mistérios. Chega a ser vista por muitos como uma atividade suspeita ─ ou até charlatanismo.
Porém, ao mesmo tempo em que gera dúvidas, acaba atraindo a atenção de muitos estudiosos do comportamento humano. Estudiosos esses que deram o devido reconhecimento à hipnose. Não foi nada rápido, pelo contrário, em função dos efeitos controversos que as pessoas dizem saber sobre este estado de consciência.
Por isso, neste artigo vamos responder perguntas mais comuns e entender como funciona a hipnose. Continue a leitura para descobrir!
O que é hipnose?
De acordo com Associação Americana de Psicologia, a hipnose é um procedimento no qual um profissional de saúde ou pesquisador sugere, ao tratar alguém, que ele irá experimentar mudanças nas sensações, percepções, pensamentos ou comportamentos.
Normalmente, embora existam muitos tipos de indução de hipnose, tratam-se de sugestões de relaxamento, de calma e de bem-estar. Em geral, o hipnólogo dá instruções para o paciente imaginar ou pensar em experiências agradáveis durante a sessão.
As pessoas respondem à hipnose de maneiras diferentes. Por exemplo, alguns descrevem que ela é um estado de atenção concentrada, no qual eles se sentem muito calmos e relaxados.
O uso da hipnose para fins terapêuticos ficou conhecido como hipnoterapia, e consiste em induzir o paciente a esse estado para conduzi-lo com sugestões a ter hábitos mais saudáveis, especialmente no quesito mental.
Mas, quando ela é auto induzida, ou seja, realizada sem o auxílio de um hipnólogo, esse processo é conhecido como auto-hipnose. Porém, até chegar nesse nível de aplicação, ela passou por muitos estudos e transformações no conceito original.
Como surgiu a hipnose?
A hipnose começou a ser praticada no século 18, quando o médico alemão Franz Anton Mesmer defendeu sua tese de doutorado na Universidade de Viena. Ele afirmou que a existência de uma atração gravitacional entre a Terra e outros corpos celestes afetava a saúde das pessoas, sendo responsável por vários tipos de doenças mentais.
Com o tempo, as técnicas de Mesmer ganharam fama até que o médico escocês James Braid resolveu torná-la mais aceitável. Ele adotou uma abordagem mais científica. A partir daí, a hipnose passou a ser estudada por gente mais séria como:
- o francês Jean-Martin Charcot (1825-1893), considerado o pai da neurologia;
- o psicólogo russo Ivan Pavlov (1849-1936);
- e o próprio Freud (1856-1939), que chegou a hipnotizar seus pacientes no começo da carreira.
Outros estudos
Uma das pesquisas mais interessantes sobre o assunto foi realizada pelo psiquiatra americano Henry Szechtman¹. Ele desenvolveu uma experiência com oito voluntários que, vendados, ouviram uma gravação que repetia a seguinte frase: “O homem não fala muito. Mas, quando ele fala, vale a pena ouvir o que diz”. Szechtman desligou o som e pediu aos voluntários que tentassem imaginar a frase. Em seguida, hipnotizou todo mundo e disse que iria tocar a fita novamente.
Porém, não havia nenhum som tocando. Mesmo assim, os voluntários disseram ter ouvido a gravação. O cientista concluiu que durante a alucinação e quando a gravação estava tocando de verdade, a atividade do cérebro era idêntica. Porém, quando as pessoas apenas imaginavam o som, a atividade era diferente.
Outros estudos comprovaram esse efeito e permitiram chegar a uma conclusão definitiva: a hipnose existe, não é fingimento e tem um efeito característico sobre o cérebro. Portanto, é uma simulação perfeita da realidade, muito mais forte que a imaginação ou a autossugestão.
De onde vem o mito da hipnose?
Embora as definições acima vêm de um local científico definido a partir de estudos, a hipnose ainda é um tema polêmico e que habita o imaginário das pessoas.
Há muitos conceitos mal entendidos que a mistificam, o que leva as pessoas a não a levarem a sério.
O mito da hipnose é apresentado na mídia em histórias como “Mogli: o menino lobo” (Disney; 1968, 2016) e “Escorpião de Jade” (Woody Allen; 2001).
Nessas tramas, ela é apresentada como um estado instantâneo, semiconsciente e semelhante ao sono. Nelas, há a presença de um hipnotizador poderoso que tem uma influência quase milagrosa no participante submisso hipnotizado, também seguido de devastadoras consequências a longo prazo.
De onde vêm as falsas crenças
Uma das dimensões em que existem falsas crenças sobre hipnose são aquelas causadas por experiências negativas ou semi-profissionais. Assim como acontece com experiências hipnóticas, como meditação, imaginação guiada e hipnose de palco. Além disso, esses equívocos chegam com base em histórias contadas por parentes, amigos, ou conhecidos.
As falsas crenças sobre esse estado de consciência surgiram ainda de lendas urbanas e eventos bem conhecidos na memória local e/ou nacional.
Por exemplo, em Israel, um dos equívocos mais frequentes entre o público em geral sobre a hipnose, é que a pessoa não pode ser acordada após uma sessão. Este equívoco provavelmente persistiu devido ao caso bem conhecido de um hipnotizador que foi incapaz de desipnotizar um dos sujeitos durante um show.
No Brasil, a propaganda do chocolate Baton estigmatizou a hipnose com a frase “Compre Baton”. Voltada ao público infantil, o comercial foi criticado ao usar sugestões diretas e persuasivas.
Qual o objetivo da hipnose? Veja como ela funciona
Nada de pêndulo ou relógios de bolso como o imaginário popular costuma associar. Explicar como funciona a hipnose é relativamente simples. Hoje em dia, grande parte das induções na hipnoterapia é feita por meio de relaxamento dirigido por palavras ou toque em pontos específicos da face, entre outras técnicas.
Nesse estado, pode haver mudanças nos padrões das ondas cerebrais, em que várias estruturas do órgão são ativadas com maior intensidade – em especial aquelas relacionadas à memória e às emoções.
O objetivo é atingir um nível máximo de atenção para extrair da mente o que for preciso para ajudar no tratamento, aproveitando que as condições cerebrais obtidas deixam o paciente com maior abertura para ser sugestionado.
Além disso, nem a hipnose nem a hipnoterapia possuem qualquer ligação com religiosidade ou crenças, o que permite a qualquer um se submeter ao tratamento sem esse tipo de constrangimento.
As etapas da hipnoterapia
A hipnoterapia costuma ser realizada por meio de métodos como:
- estimulação de sono;
- terapia cognitiva comportamental;
- análise do comportamento;
- Gestalt-terapia;
- regressão;
- projeção de um futuro;
- diálogos com o terapeuta;
- técnicas de psicodrama;
- hipnoanálise (que combina hipnose e psicanálise), entre outros.
Em resumo, a hipnoterapia consiste em cinco etapas.
1. Pré-talk
Essencialmente, o hipnólogo explicará como funciona a hipnose.
Nessa conversa prévia, ele esclarece informações de senso comum sobre a hipnose para o paciente. Bem como, dizer quais são as instruções para que ela ocorra.
2. Anamnese
Aqui é realizada uma investigação da situação do paciente e onde são identificadas as possíveis causas dos problemas relatados.
3. Indução hipnótica
É uma seleção especial de sugestões mais simples por exemplo: relaxamento, visualizações guiadas, etc) que tem o objetivo de aumentar o engajamento do cliente com o processo.
4. Sugestões
Fase em que há sugestões por meio de linguagem, imagens ou desenhos da situação problemática.
Nessa etapa, o paciente já tem um objetivo em mente, escolheu um local apropriado, está confortavelmente sentado ou deitado e consegue facilmente relaxar seu corpo e mente por meio da respiração lenta e regular.
5. Dehipnotização
Por fim, aqui há a saída do paciente da hipnose, uma vez que há a retomada do estado normal.
Como se faz uma hipnose? Veja 5 técnicas de hipnotização
O pontapé para usar a hipnose é ter a atenção do indivíduo por meio da estimulação do sistema límbico cerebral, responsável pelas emoções e comportamentos sociais. Com isso, é estimulado o neocórtex, um sistema do cérebro responsável por funções sensoriais e movimentos voluntários.
Uma vez feito isso, aplica-se técnicas de hipnotização, trabalhando com uma das cinco portas de percepção a seguir.
1. Fixação de olhos
Para começar, vamos falar sobre o método mais clássico de todos, graças ao famoso relógio de bolso criado por James Braid – aquele que citei no começo do artigo.
Consiste em fazer a pessoa olhar fixamente para um ponto ou objeto a fim de prevenir distrações e se tornar mais fácil a programação da mente.
2. Narrativa
Aqui, o hipnólogo pede ao paciente que relaxe membro a membro do corpo. Depois, num tom calmante, o profissional o leva a imaginar uma história.
3. Confusão
Na sequência, a confusão. Criado para lidar com pessoas resistentes, consiste em confundir a atenção do cliente, seja por meio de uma sobrecarga cognitiva (ou seja, realizando contagens regressivas mentalmente, repetição de palavras curtas, etc) ou até mesmo com comandos ambíguos.
4. Desequilíbrio
Agora, vamos falar sobre o desequilíbrio. O hipnotizador diz ao paciente que se coloque numa posição na qual seja difícil se manter de pé. Ao mesmo tempo, pede que ele se concentre em seus membros.
5. Choque
Por último, o método de choque realiza uma hiperestimulação sensorial por meio de sons, movimentos, fixação do olhar e que culmina com um comando: DURMA! É uma técnica muito utilizada para controle de dor.
Mitos e verdades sobre o que é hipnose
A hipnose é uma terapia? O que acontece com a hipnose?
Primeiramente, além de entender o que é hipnose, é importante saber que ela não é um tipo de terapia, como a psicanálise e a terapia comportamental.
Em vez disso, é um procedimento que pode ser usado para facilitar terapia e tratamentos. No entanto, é necessário realizar uma capacitação adequada em hipnose para a melhor condução da terapia.
O que a hipnose pode fazer?
- Anestesiar uma pessoa ─ Em 1845, antes da popularização da anestesia, o médico escocês James Esdaile já usava a hipnose em cirurgias e amputações.
- Tratar tabagismo, compulsões e vícios em geral ─ Esse tipo de tratamento também pode ser associado à terapia. Nela, as sessões devem ser feitas de maneira periódica.
- Implantar memórias ─ Há casos de falsas memórias que acabaram na Justiça e tiveram início na atuação desastrada (ou maldosa) de hipnoterapeutas.
- Sugerir a fazer algo após a sessão de hipnose ─ É possível condicionar uma pessoa para que ela reaja a certos sinais, como pular toda vez que ouvir determinado som, por exemplo.
O que a hipnose não pode fazer?
- Controlar a mente ─ Mesmo pessoas altamente hipnotizáveis não se tornam “zumbis”. Além disso, a hipnose cessa após alguns minutos (ou quando o hipnólogo vai embora).
- Apagar memórias ─ Pessoas altamente hipnotizáveis podem se esquecer de acontecimentos, mas acabam se lembrando deles após algum tempo.
- Acessar memórias reprimidas ─ As supostas lembranças são contaminadas pela imaginação.
- Hipnotizar bichos ─ Hipnose é um fenômeno da parte mais moderna do cérebro humano. O que acontece com animais é apenas catatonia (paralisia).
A hipnose faz o paciente perder a consciência?
Não. Há quem acredite que a mente não volte ao estado normal após uma sessão de hipnose. É importante perceber que, durante a sessão, o hipnotizado não perde a consciência. Esse conceito é essencial para compreender o que é hipnose.
A explicação é simples: ele apenas entra em um estado de grande relaxamento e atenção. A pessoa permanece acordada durante todo o processo e pode sair do transe sozinha. Segundo o psiquiatra e espeta em hipnose David Spiegel, da Universidade Stanford, o estado hipnótico é parecido com o que acontece quando você fica distraído, lendo um livro ou vendo um filme.
Porém, é importante ressaltar que existem casos em que o hipnotizado experimenta um estado de relaxamento tão agradável que não aceita a sugestão do hipnoterapeuta de voltar. Quando isso acontece, a pessoa permanece mais um tempo em transe até que cai, naturalmente, no sono e acorda.
Recupera memórias?
A noção de que a hipnose pode alterar permanentemente memórias é conhecida desde o século 19 (Freud, Bernheim, Janet, Forel) no campo da hipnose e da psicologia.
Acreditava-se ser útil e catártico o uso da hipnose para induzir a regressão de memórias traumáticas passadas para revivê-las. E uma vez não estando mais reprimidas, passariam a ter benefícios terapêuticos.
No entanto, há informações científicas e médicas disponíveis que demonstram que a própria natureza da memória é tão maleável ao ponto de a hipnose resultar na criação e implantação de falsas memórias.
A Síndrome da Falsa Memória (SFM) foi um termo cunhado em 1992 pela Fundação da Síndrome da Falsa Memória. Ela descreve o fenômeno de que alguns adultos se lembram, tardiamente, de detalhes de um abuso sexual na infância. No entanto, eles podem estar enganados quanto à eficácia de suas memórias.
As falsas memórias são resultados de terapia de memória recuperada, outro termo também cunhado pela FSFM, no ínicio dos anos 1990. Clique aqui para saber mais sobre ela.
Quais são os riscos da hipnose? Produz efeitos negativos?
Muitos podem não entender muito bem o que é hipnose porque têm medo de suas reações indesejadas. Principalmente porque podem ser incapazes de lidar com elas.
Afinal, se a hipnose produz profundas alterações na consciência, percepções e sensações, as coisas podem ficar fora de controle durante a sessão.
No entanto, na maioria dos estudos experimentais, os sujeitos descrevem a experiência da hipnose como positiva.
Tem comprovação científica?
Sim! Existam muitos exemplos na literatura científica que atestam a utilidade da hipnose clínica.
Um deles é um estudo, publicado no periódico médico The Lancet², que recrutou 354 voluntários com problemas relacionados à síndrome do intestino irritável. Nesse contexto, uma parcela deles recebeu aulas sobre o problema, enquanto a outra parte teve dois encontros semanais com um espeta em hipnose durante 45 dias.
Ao longo das sessões, os indivíduos ficavam concentrados e escutavam mensagens sugerindo que eles tivessem maior controle sobre o aparelho digestivo. Logo, o resultado foi que o segundo grupo relatou menos incômodos gastrointestinais.
Todos podem ser hipnotizados?
Para o psicólogo americano Michael Nash, autor de diversos estudos sobre hipnose – inclusive o livro Oxford Handbook of Hypnosis – nossa suscetibilidade à hipnose pode ser obra da seleção natural. De uma forma geral, de crianças a idosos, todos podem ser submetidos ao tratamento com hipnose. O que muda é que existem níveis de profundidade em que o paciente entra em hipnose.
As pessoas diferem no grau em que respondem à hipnose. A capacidade de uma pessoa em experimentar a hipnose pode ser inibida por medos e preocupações decorrentes de alguns equívocos comuns.
Como dissemos, as pessoas que foram hipnotizadas não perdem o controle sobre seu comportamento, ao contrário de algumas representações de hipnose em livros, filmes ou televisão. A menos que a amnésia tenha sido especificamente sugerida, as pessoas permanecem conscientes de quem são, onde estão e recordam o que aconteceu durante todas as sessões de hipnose.
A hipnose se torna mais fácil para as pessoas experimentarem sugestões, mas isso não as força a ter essas experiências.
Por outro lado, também há uma explicação morfológica para isso. Pesquisas feitas na Universidade de Virgínia, nos EUA, revelaram que o cérebro das pessoas altamente hipnotizáveis possui duas características marcantes: é mais assimétrico e possui o corpo caloso (em média, 30% maior).
O que é o tratamento com hipnose?
A hipnose tem sido usada para diferentes tratamentos na medicina como:
- ansiedade e estresse;
- depressão;
- alergias;
- síndrome do pânico e fobias em geral;
- transtorno obsessivo compulsivo (TOC);
- insônia;
- vício em cigarro e outras drogas;
- transtornos alimentares de fundo nervoso;
- enxaquecas;
- dores crônicas;
- problemas sexuais ligados à impotência, diminuição da libido e ejaculação precoce;
- bruxismo, que é o ranger de dentes durante a noite, entre outros.
Além de seu uso em ambientes clínicos, a hipnose é usada em pesquisas e configurações forenses. Pesquisadores estudam o valor da hipnose no tratamento de problemas físicos e psicológicos e examinam o impacto da hipnose na sensação, percepção, aprendizado e memória.
No entanto, pode não ser útil para todos os problemas psicológicos e/ou médicos ou para todos os pacientes ou clientes.
A decisão de usar a hipnose como adjuvante do tratamento só deve ser tomada em consulta com um profissional de saúde qualificado que tenha recebido treinamento sobre o uso e as limitações da hipnose clínica.
Dentre as vantagens do uso do tratamento a partir da hipnose, está no fato de que, ao ser comparada à terapia convencional, ela é mais eficiente. Isso porque a maioria dos problemas emocionais podem ser encontradas no inconsciente do paciente.
Hipnose no Brasil: amparo legal
Algumas profissões como psicologia, medicina, odontologia e fisioterapia possuem amparo legal ao uso da hipnose por meio de orientações em seu próprios Conselhos Federais.
O Conselho Federal de Odontologia, por exemplo, foi o primeiro a reconhecer a técnica em seu código de ética, por meio de resolução em 1993. Ele coloca como prática de auxílio de tratamento, cura e utilização para fins de pesquisa e científicos.
Recentemente, o SUS também incluiu a hipnose na lista de práticas integrativas e complementares do sistema. Com isso, a terapia está presente em 3.173 municípios brasileiros, sendo que na maioria pela Atenção Básica.
Bônus: 5 fatos sobre o que é hipnose
Para finalizar, deixamos aqui mais 5 fatos interessantes sobre a hipnose para reforçar o que é a hipnose.
É importante, enquanto hipnólogo ou hipnotizado, educar-se em relação a todos os aspectos da hipnose. Assim, é preciso que não haja dúvidas e descrenças para que a pessoa esteja disposta e suscetível a entrar nesse processo.
- Antes de mais nada, a hipnose não é um procedimento perigoso quando praticado por clínicos e pesquisadores qualificados;
- A maioria dos participantes hipnotizados não descreve sua experiência como um transe profundo, mas como atenção focada em eventos sugeridos;
- Além disso, a hipnose depende mais dos esforços e habilidades do sujeito do que na habilidade do hipnotizador;
- Os participantes mantêm a capacidade de controlar seu comportamento durante hipnose, recusar-se a responder a sugestões. Bem como, são capazes até mesmo a se opor sugestões;
- Por fim, a hipnose não aumenta a confiabilidade da memória ou faz com que o paciente reviva experiências anteriores, como na infância.
Enfim, possui mais alguma dúvida sobre o que é a hipnose ou como você pode utilizá-la no seu cotidiano? Deixe seu comentário que terei muito prazer em te responder suas questões! Até a próxima!
Referências bibliográficas
¹Woody, E., & Szechtman, H. (2000). Hypnotic hallucinations: Towards a biology of epistemology. Contemporary Hypnosis, 17(1), 4–14.)
²Carla E Flik, Wijnadn Laan, Nicolaas P A Zuithoff, Yanda R Van Rood, André J P M Smout, Bas L A M Weusten, ET AL. Efficacy of individual and group hypnotherapy in irritable bowel syndrome (image). A multicentre randomised controlled trial. The Lancet Gastroenterology & Hepatology. Publicado em: 22 de Novembro de 2018. Disponível em: https://www.thelancet.com/journals/langas/article/PIIS2468-1253(18)30310-8/fulltext